Este blog tem o objetivo de mostrar que defensores de animais são contrários ao racismo e quaisquer formas de preconceito e discriminação.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

SENTIENS lança série sobre especismo e racismo

O Site da Pensata Animal http://www.sentiens.net/ publicou uma série de artigos, etc. sobre a temática do presente blog. Vamos "dar uma geral", sintetizar se possível e indicar os links.




Rafael Bán Jacobsen, em "SOBRE A POLÊMICA DO HOLOCAUSTO ANIMAL", trata da anologia entre o sofrimento imposto a negros, judeus e animais, tema evidenciado pelo "caso Afropress". Ele é escritor, físico nuclear, professor, pianista, judeu e, por acaso, vegano. Ativista do GAE - Grupo pela Abolição do Especismo, de Porto Alegre/RS. E-mail: rafaeljacobsen@gmail.com

TEXTO:

TÓPICOS (pra quem não quiser ler tudo [colchetes e supressões do blog]):

É, no mínimo, emblemático o caso da representação impetrada recentemente pela ONG ABC sem Racismo, baseada em denúncia da Afropress, sobre imagens veiculadas pelo site Holocausto Animal, (...) pois ilustra muito bem dois fatos bastante comuns: o analfabetismo funcional e o egoísmo da dor.
(...)
Há uma lei natural do ser humano: a minha dor é sempre a maior dor do mundo. E isso vale tanto individualmente (a minha dor de dente com certeza é mais forte do que a do vizinho) quanto coletivamente. (...) qualquer um que venha tentar equiparar sua dor à nossa já, de antemão, não costuma ser visto com muita simpatia. Ora, que petulância: imaginar que sofre tanto quanto eu! Pior ainda se esse outro for o que milhares de anos de cultura antropocêntrica vieram a estigmatizar como seres “irracionais” e, portanto, inferiores. Comparar a dor humana com a de animais não-humanos, que petulância! Convém lembrar que tanto o massacre dos judeus quanto a escravidão dos africanos tiveram por base a aceitação desse estigma de inferioridade. Não admitir a existência dessa dimensão que se pode denominar “racionalidade”, “alma” ou “psiquismo” nos judeus, nos negros ou nos animais é uma forma de exercício de poder. Se é assim, posso usá-los como bem entender, sem enfrentar dilemas morais.
(...)
Certamente, um desavisado que vá olhar as imagens terá, como primeira reação, o ato reflexo de se sentir ofendido, isso devido ao egoísmo da própria dor e ao desconhecimento do conceito de especismo, temperados pela mentalidade antropocêntrica atávica. (...) por falta de informação [e por não saber interpretar texto], não entende o sentido da mensagem, que é bem mais sutil, avesso a interpretações reducionistas [...].
(...) o paralelo entre a escravidão, a exploração e a matança de judeus e negros com a escravidão, a exploração e a matança de animais existe, queira eu, Rafael Bán Jacobsen, ou não (...). E ela está por aí, é de domínio público [...] [IRONIA] Na dúvida, pelo bem da justiça, todos devem ser processados, não apenas um certo site tupiniquim, fazendo as vezes de bode expiatório. Sejamos coerentes. Processemos o Peta. Processemos Peter Singer. Processemos Coetzee. Processemos Bashevis Singer. Não, esse não, esse já morreu. Processemos então a Academia Sueca, por ter prestigiado esses dois últimos pusilânimes preconceituosos com o Prêmio Nobel. Processemos Rafael Bán Jacobsen, por acreditar que o paralelo existe e por, apesar de ser judeu, não se sentir violentado pela comparação (sente-se violentado, sim, por um grupo de pessoas de quem nunca ouviu falar se dar o direito de se posicionar por ele e dizer “nós judeus estamos ofendidos”). Processemos o inconsciente coletivo. (...) Pobres animais, que não podem reclamar de serem comparados conosco.






"A POLÊMICA RACISMO E HOLOCAUSTO VERSUS VEGANISMO E O TOTALITARISMO"

A controvérsia entre as ONGs ABC sem Racismo e Holocausto Animal por supostas ofensas da segunda à memória de negros e judeus é analisada pelo historiador Bruno Müller, bacharel em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense, ativista independente pelos direitos animais no Rio de Janeiro/RJ. E-mail: bfmuller@gmail.com

TEXTO:

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"ESCRAVIDÃO, EXPLORAÇÃO ANIMAL E ABOLICIONISMO NO BRASIL"

O advogado Daniel Braga Lourenço escreve sobre o processo de abolição da exploração animal traçando um paralelo entre as situações de escravidão e tráfico de humanos e não-humanos. O autor é membro do Animal Legal Defense Fund – ALDF. Mestre em Direito, Estado e Cidadania pela UGF/RJ. Pós-graduado em Direito Ambiental e em Direito Econômico e Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ. E-mail: maito:dblourenco@hotmail.com

TEXTO:

NÃO RESUMIREMOS ESSE ARTIGO ACADÊMICO.

Tópicos:
1. Servidão Humana: Natureza Jurídica
2. Marcos Legislativos Antecedentes à Abolição
3. Exploração Animal: Condição Análoga à Escravidão
Referências



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ENSAIO: COISAS QUE POSSUEM MENTE

O ativista Luciano Cunha aponta a incoerência moral em se considerar os animais não-humanos como itens de propriedade. O autor é licenciado em Educação Artística com habilitação em música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), ativista do GAE - Grupo pela Abolição do Especismo, de Florianópolis, e colaborador do site Sentiens Defesa Animal. E-mail: moderador@sentiens.net

TEXTO:

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