Este blog tem o objetivo de mostrar que defensores de animais são contrários ao racismo e quaisquer formas de preconceito e discriminação.

domingo, 28 de outubro de 2007

Martha Follain me pediu para postar este comentário:

Fábio,
Você tem todo o meu apoio. Você é, e sempre foi uma pessoa, que prima pela gentileza e educação.E, quem é anti-especista, também é contra o racismo, o sexismo, etc.
Os dirigentes dessa ONG que estão lhe acusando, muito provavelmente, estão equivocados quanto ao significado dos termos - especismo, holocausto, etc, o que foi brilhantemente explicado pela amiga Drª Denise Grecco Valente.
Espero que a situação seja resolvida brevemente e, deixo aqui minha tristeza com o fato.
Fábio, muita força para você!
Abs,
Martha Follain.


O Grupo “Pelo Fim do Holocausto Animal”, aqui representado na figura de seu responsável, torna público seus esclarecimentos a respeito das acusações que lhe foram impostas:
1. Os princípios do Grupo Holocausto Animal não são frutos de uma teoria pessoal, mas de várias entidades e pessoas ao redor do mundo, que comungam dos mesmos anseios – Liberdade para os Animais! Nosso grupo é formado por pessoas de diferentes classes sociais, etnias, credos e religiões.
2. Este ideal deixa claro que somos “Abolicionistas” assim como foram aqueles que lutaram pela liberdade ao longo da história.
3. Jamais poderíamos ter sido acusados de fazer apologia ao racismo. O repúdio aos nossos ideais é uma visão estreita e mesquinha daqueles que não entendem o significado do termo Especismo.
4. Quando das afirmações em se comparar negros a cães e judeus a porcos, são totalmente equivocadas e infundadas. A comparação que queremos mostrar é a do SOFRIMENTO, que na nossa compreensão é igual entre humanos e animais. Os animais são capazes de sofrer, assim como os brancos, negros, judeus, orientais, não importando a etnia. Todo ser vivo é passível sofrimento.
5. Nunca tivemos a intenção de ofender a memória de quem quer que seja. Ao contrário, se fazemos alusão à escravidão e ao holocausto, mantemos em pauta os nefastos acontecimentos da história da humanidade que jamais devem ser esquecidos para que não se repitam, assim como fazem os judeus mantendo o museu do Holocausto.
6. Repudiamos toda forma de opressão aos seres humanos e animais. A voz da nossa consciência grita todos os dias em nossos ouvidos de que estamos no caminho certo. O caminho da paz e igualdade entre as espécies. Desculpem-nos aqueles que não são capazes de entender a nossa mensagem.
7. Reiteramos nossos anseios por um mundo melhor, com uma convivência pacífica entre humanos e não-humanos.
Fábio Paiva
PELO FIM DO ESPECISMO

From: mfollain

To: libertacaoanimal@yahoogrupos.com.br

Fábio, Silas e amigos,

O termo "especismo" foi criado por Richard D. Ryder, (filósofo , psicólogo clínico do Hospital Warneford, em Oxford ), em 1970, e, usado por ele, pela primeira vez, em seu livro “Vítimas da Ciência”, publicado em 1975.

Nas palavras de Ryder, o termo especismo é usado “... para descrever a discriminação generalizada, praticada pelo homem contra outras espécies, para estabelecer um paralelo com o racismo. Especismo e racismo são formas de preconceito que se baseiam em aparências. Se o outro indivíduo tem um aspecto diferente deixa de ser aceito do ponto de vista moral. O racismo é hoje, condenado pela maioria das pessoas inteligentes e compassivas e, parece simplesmente lógico que tais pessoas estendam também para outras espécies a inquietação que sentem por outras raças. Especismo, racismo (e até mesmo sexismo) não levam em conta ou subestimam as semelhanças entre o discriminador e aqueles a quem este discrimina. Ambas as formas de preconceito expressam um desprezo egoísta pelos interesses de outros e por seu sofrimento”.

E, eu pergunto:

Como o Fábio Paiva poderia estar sendo considerado "racista"?

Abs,

Martha Follain.

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